Abaixo estão algumas de minhas reportagens e artigos para o site de saúde Cuido.me para os portais da RedeTV! e da Gazeta de Pinheiros.

Quem é a mulher em 2015?
Pesquisadoras traçam um perfil da brasileira ainda em luta pela igualdade de direitos
Por Nany de Castro para Gazeta de Pinheiros
A mulher de 2015 deixou há tempos o espartilho para trás, aboliu o cinto de castidade que impedia sua liberdade sexual, desceu do salto alto para correr mais livremente e conquistar o espaço público, entretanto ainda encontra sólidas barreiras para igualar seus direitos aos dos homens. Para a psicóloga e pesquisadora Rachel Moreno, o universo feminino ainda está sujeito a muitos padrões impostos, um deles é o da beleza. Por não ser “jovem, branca, magra, de cabelo liso, preferencialmente loira”, a brasileira tem autoestima rebaixada e está disposta a fazer qualquer coisa para se encaixar no molde convencional. “Não é à toa que no ano passado, triplicou a quantidade de cirurgias plásticas feitas por adolescentes, por motivos meramente estéticos. Além disso, ainda nos impõem padrões mais “modernos” e valores mais conservadores, que estão muito longe de representar o momento histórico, a diversidade e a pluralidade que representa o Brasil”, explica a autora do livro “A Imagem de Mulher na Mídia” para a Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais.
A historiadora e professora da universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutora em História pela PUC-SP, Rosana Schwartz reconhece que as mulheres estão conquistando seus lugares na diretoria de empresas, cadeiras nas câmaras do legislativo e executivo, porém apenas adia as funções milenares de esposa e mães e sofre com a diferença salarial. “A mulher em 2015 está em plena transformação, mas ainda não desconstruiu algumas questões que foram impostas à ela durantes séculos”, afirma em entrevista exclusiva à Gazeta de Pinheiros – Grupo 1 de Jornais.
Lugar de mulher é na política
Apesar dos partidos políticos terem a cota de 30% vagas destinado às mulheres, a participação delas ainda se resume em grande parte às esposas, filhas e parentes de parlamentares, quem em muitos casos ainda tem um discurso machista. “Não estão discutindo como deveriam as pautas de reivindicações com olhares femininos. A política ainda é um universo muito masculino, inclusive as formas dos debates, as discussões, os locais, exige-se que a pessoa viaje muito e saia da família durante muito tempo por causas de compromissos políticos, os períodos de campanhas são muito intensos. Como ela ainda não conseguiu equilibrar o universo privado com o público, muitas mulheres preferem não entrar para a política”, classifica a historiadora.
Entretanto, a eleição de uma mulher como presidente da república mudou o cenário feminino no País, porque além alterar o imaginário das meninas brasileiras com essa nova função, permitiu o rompimento de padrões uniformes. “Acredito até que mesmo no mercado de trabalho, tal realidade reforce a possibilidade de romper o “teto de vidro”, que impede que as mulheres, por mais capacidade que tenham e demonstrem, se vejam igualmente representadas nos mais altos escalões, e não só na base da pirâmide”, expõe Rachel Moreno.
Elas como perpetuadoras do machismo
Mesmo desconhecendo de onde a ideologia veio, muitas mulheres ainda são responsáveis pela manutenção de ideias machistas. A luta de muitas mães para tornar seus filhos em garanhões que nunca choram, em contrapartida repreendem a rotatividade sexual de suas filhas, e ainda exigem a contenção de agressividade e postura de “damas” ainda são comuns no espaço privado. “Os meninos podem ser sensíveis, menina pode ser mais abrutalhada e incisiva e isso não quer dizer nada com relação a sua sexualidade. A mulher tem que começar a desconstruir isso dentro de casa”, acredita Rosana.
Construindo um mundo ideal
Tanto Rachel Moreno quanto Rosana Schwartz acreditam que a sociedade ainda vai reconhecer a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Porém, quando isso vai acontecer é uma incógnita. Pequenas atitudes como a divisão das responsabilidades domésticas como limpar a casa, cuidar dos filhos e alternarem a responsabilidade de provisão do lar financeiramente apontam para isso. “Esse dia vai chegar porque a mulher percebeu que ao criar movimentos feministas, ter uma trajetória de luta para desconstruir esses estereótipos de gênero, agora ela e o homem estão trabalhando juntos”, prevê a doutora.
Mas a batalha não acaba quando os gêneros forem reconhecidos como iguais, para Rachel o trabalho árduo e deve englobar toda a sociedade: “ As mulheres só serão realmente felizes não só quando tiverem igualdade de direitos, mas quando perceberem que não há nenhuma criança fora da escola, pedindo dinheiro nos faróis, ninguém dormindo na rua, por falta de alternativa. Enfim, por sermos desde sempre treinadas a cuidar do bem-estar dos outros (o que tem inclusive valor de sobrevivência, na medida em que nós parimos), a nossa sensibilidade nos faz ver o abandono, a exclusão, e nos entristecer com isso”.
Especialistas dão dicas para as futuras mamães
Por Nany de Castro para Gazeta de Pinheiros
Descobrir que há uma pessoa se formando dentro do próprio corpo deixa muitas mulheres com os sentimentos divididos entre o êxtase da realização do sonho de ser mãe o medo da responsabilidade de amar e educar esse novo cidadão do mundo. Os conselhos das amigas, parentes e da mídia também começam a ecoar em seus ouvidos e a tarefa que parecia natural, torna-se um padrão muito difícil de ser alcançado. Segundo a arteterapeuta e psicóloga Érika Novaes, a futura mamãe precisa aceitar que nunca vai alcançar o ideal de mãe imposto pela sociedade, esse é um passo importante para enfrentar os medos e as incertezas do momento. “A gestação se trata de algo totalmente processual e que o tempo simplesmente não é o tempo de relógio, mas o tempo da própria natureza, dificilmente podendo ser controlado por nós”, compartilha com a Gazeta Pinheiros - Grupo 1 de Jornais.
A enfermeira obstetra e consultora, Jemima Coelho, acredita que a informação é a solução para amenizar a ansiedade durante os nove meses de espera. Fazer cursos, ler sobre o assunto são algumas formas de preparo para as mudanças: “Não existe mãe ideal, todas cometem erros e acertos, o fundamental é o amor que vai fazer com que ela sempre queira o melhor para seu filho e seja melhor a cada dia”, explica.
Mesmo participando de atividades que informem sobre tudo o que vai acontecer, a inquietação é comum e faz parte do processo: “mas é bom pensar que uma dose de ansiedade é natural porque existem medos e angústias que são inerentes ao processo. Entender estes sentimentos, olhando-os de frente e tentando compreender de onde eles vêm e para onde vão, faz com que a mulher cresça e pode gerar muito auto conhecimento.”
Quando nasce uma mãe
Muito se fala sobre o nascimento do bebê, mas quando uma mulher torna-se realmente uma mãe? “Falando em termos psíquicos e emocionais, o nascimento de uma mãe se dá quando os desejos se encontram com as possibilidades e circunstâncias do nascimento de um filho. Implica em estar aberta, emocionalmente bem e em momento de vida que lhe seja possível se haver com as diversas mudanças e transformações que o papel de mãe daquele bebê podem proporcionar para sua vida”, acredita a psicóloga Érika também integrante do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (GAMA)
Vai um parto humanizado ai?
Diferente do que muitas pessoas pensam, o termo “parto humanizado” não se limita a um tipo de técnica utilizada para o nascimento de uma criança. “Para mim o parto humanizado é aquele em que se busca a individualidade e o melhor para aquela mãe e o bebê, sem protocolos a serem seguidos, sem linhas de produção. Por isso todos os partos deveriam ser humanizados e não existem contra indicação para isso”, esclarece Jemima.
Para Érika, a mulher é a protagonista da gestação, e ocupar esse papel proporciona o aumento da autoestima, segurança e facilita a criação do vínculo com o bebê. A gravidez é um processo fisiológico saudável e não deve ser enxergado como um momento de fragilidade e doença: “Essa compreensão também traz, para a mulher pós-moderna, uma conexão com seu íntimo, com seu corpo e seu psiquismo, o que pode lhe proporcionar crescimento em todos os níveis (biopsicossocial e espiritual)”, afirma.
O que a família tem a ver com isso?
Segundo as especialistas, tudo! De acordo com Jemima, o apoio da família e amigos é fundamental nesses momentos de mudanças corporais, hormonais e psicológicas: “ A família precisa estar presente pra dizer que ela será uma boa mãe, que ela está linda e entender suas mudanças de humor, mas principalmente curtir esse momento juntos. Érika lembra que nem sempre é possível a participação dos parentes em toda a gravidez, principalmente quando a mulher vive em grandes cidades. “ Muitas vezes o casal é sozinho mesmo, os familiares moram longe e quando perto, todos estão trabalhando e com vidas atribuladas o bastante para não darem conta mais de formar a rede que uma gestante e uma mãe precisam. O que recomendo nestes casos é que elas procurem grupos de gestantes e profissionais que possam lhe dar suporte e apoio, aconselha.
Check List da mala para a maternidade
Além de um bom pré-natal, que garante a saúde física do bebê e da mulher, a psicóloga Érika lembra que a mulher deve “se manter ativa, se alimentar adequadamente e tomar a frente do processo todo, tomar seu lugar de protagonista de sua própria saúde, vida e transformação. Já a consultora Jemima Coelho listou algumas coisas que não devem faltar na mala dos pais e do bebê. Confira:
Para a mamãe:
· Documentos de identificação
· Sutiã de amamentação e cinta (caso ela pretenda utilizar).
· Absorvente e calcinhas grandes
· Roupas confortáveis para voltar para casa.
· Itens de higiene pessoal, maquiagem e secador de cabelo.
· Pijama ou roupas de sua preferência fácil de amamentar.
· Chinelo
· Meias
Para Bebê
· Bebê conforto
· Sabonete e creme de corpo
· Creme para prevenção de assaduras
· Pacote de fralda descartável
· 3 Conjuntos de roupinhas de acordo com o clima
· Roupa para sair da maternidade
· Lençol de bercinho
· Manta (de acordo com a estação)
· Fraldas de pano (brancas, sem pintura)
· Escovinha macia para cabelos
· Sapatinhos meias e luvas de lã (no frio)
Para o Papai (ou acompanhante)
· Notebook, tablets, livros e afins
· carregadores dos aparelhos eletrônicos
· Itens de higiene pessoal, caso ele for passar a noite no hospital.
· Câmera fotográfica, filmadora ou celular que grave e tire fotos.
· Lista com os telefones das pessoas que deverão ser comunicadas sobre a notícia.
· Dinheiro e/ou cartão de crédito.
· Roupas e artigos de uso pessoal
Dr. Marco Cassol explica os riscos do exagero no uso do hidrogel e nas intervenções estéticas
Por Nany de Castro para Gazeta de Pinheiros
A busca pela perfeição corporal deixa uma conta alta não apenas pelas intervenções estéticas e cirúrgicas para se adequar aos padrões, mas também cicatrizes e complicações que perduram por toda a vida. Há pouco tempo, o caso da apresentadora Andressa Urachi ganhou destaque por mostrar como o exagero pode custar caro. A modelo vem sofrendo para retirar as exageradas quantidades de hidrogel injetadas em seu corpo, e já passou por inúmeras cirurgias em busca de reverter esse quadro de infecção. Segundo o cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Marco Cassol, o risco de injetar o produto depende de dois fatores: “Respeitando o limite de 50 ml e não misturando os diversos tipos de produto, a chance de dar complicação é muito pequena”, explica em entrevista à Gazeta de Pinheiros - Grupo 1 de Jornais.
Entretanto, há outro vilão que dá mais problemas que o hidrogel: o polimetilmetacrilato (pmma). “A substância é composta por pequenas esferas de acrílico, e o hidrogel são pequenas esferas de poliamida. Os dois preenchedores são tipos de plásticos com tamanhos específicos”, elucida. Ambas são permanentes, com o tempo perdem seus efeitos, mas não são completamente absorvidas pelo corpo e por isso continuam nos tecidos. “Não existe nenhum procedimento para retirar totalmente o produto. Diferentemente do ácido hialurônico, que desaparece e não causa lesão porque há a substância naturalmente no corpo.
O médico ressalta que, nos casos como o de Andressa, o ideal era fazer a aplicação de outras substâncias na região das coxas e nádegas. “Eu não uso o hidrogel, temos outros preenchedores que podem ser utilizados que dão menos complicações que os alógenos. Tentamos preencher colocando gordura do próprio corpo do paciente”.
Cirurgia plástica como solução para problemas
No ano de 2013, dados do relatório da International Society of Aesthetic Plastic Surgery afirmam que Brasil ocupou o primeiro lugar no ranking dos países que mais realizaram cirurgia plástica com 1.491.721 procedimentos. O Dr. Cassol reconhece que há um exagero em muitos casos de pacientes que possuem Transtorno Dismórfico Corporal, onde o indivíduo tem uma preocupação exagerada com a aparência e vê seus defeitos maximizados ou enxerga-os onde não existe. “Eles tem certo sofrimento e acabam fazendo inúmeros procedimentos cirúrgicos e nunca estão satisfeitos mesmo tendo um bom resultado. E infelizmente, acabam indo a vários cirurgiões plásticos, e no final das contas acham um que topa entrar nessa jogada deles.”
Mas em muitos casos, a correção de um problema físico como a orelha de abano ou a redução de seios muito grandes podem sim mudar a vida de uma pessoa. “Como em qualquer ofício, nós temos bons profissionais e outros com condutas questionáveis. Esses trabalhos acabam comprometendo o verdadeiro significado do que é cirurgia plástica. Com ela, o paciente pode redescobrir a autoestima, passa ter uma vida muito mais plena”, lembra o especialista.
Na busca de um cirurgião plástico confiável, o Dr. Cassol ressalta que ele deve ser filiado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e outras entidades sérias do segmento. Além de ser indicado por outras pessoas que fizeram os procedimentos com o profissional. “É muito importante que exista uma empatia entre o médico e o paciente. O especialista precisa entender a pessoa quer. Se isso não acontecer, existe uma boa chance de não ter um bom resultado no final ou ter alguma insatisfação do paciente”, aconselha.
Especialistas comentam os perigos dessas mentiras
Por Nany de Castro para Gazeta de Pinheiros
Assim como um papel em branco, as páginas na internet também podem receber todo tipo de informação. Confiáveis ou não, os assuntos podem interessar a muitos e começam a ser reproduzidos sem controle. Sites que prometem a cura do diabetes estão ganhando força na web e conquistando adeptos. Com uma dieta de 600 kcal por dia, diminuição de ingestão de carboidratos e a prática de exercícios físicos, as páginas garantem que há a possibilidade de cura da doença. Toda a promessa vem mesclada com informações que parecem científicas e até bem óbvias, mas segundo o Dr. Walter Minicucci – Coordenador do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) - são irreais. “Essas propagandas são enganosas, nenhuma delas é vendida por alguém que seja comprovadamente médico, muitas citam trabalhos científicos erroneamente, as explicações tem um linguajar pseudocientífico, mas são muito pobres”, explica o médico durante a entrevista concedidada à Gazeta de Pinheiros - Grupo 1 de Jornais.
Entretanto, as mudanças de costumes podem beneficiar a pessoa que sofre com o problema: “Mudar hábitos alimentares errados, comer muita gordura, grandes quantidades de comida e doces, e ainda fazer exercícios físicos melhora o controle de qualquer pessoa que tenha o Diabetes”, afirma o especialista.
Segundo o endocrinologista, a dieta de 600 kcal por dia já foi utilizada para o controle da doença quando havia um diagnóstico em crianças, nessa época não havia a insulina. Em spas, é comum essas dietas restritivas e muitos pacientes deixam de usar a medicação nesses períodos. “Eles deixam de usar o medicamento porque a quantidade de calorias que ingerem é tão baixa que o pequeno volume de insulina que ainda produzem é suficiente para dar conta da alimentação”, esclarece.
Porém, a dieta exaustiva não deve ser mantida por muito tempo: “Dietas muito restritivas não são aconselhadas para o paciente com diabetes por colocá-los em risco recorrente de hipoglicemia e deficiências nutricionais. O mais recomendado é associar uma dieta balanceada e hipocalórica e prática regular de exercícios físicos para o controle glicêmico saudável e qualidade de vida do paciente”, reforça a nutricionista e pesquisadora Dra Maysa V. de Sousa do Laboratório de Investigação Médica (LIM) da Disciplina de Endocrinologia -FMUSP (LIM - 18) à Gazeta de Pinheiros - Grupo1 de Jornais.
O poder da dupla dieta + esporte
Uma pesquisa realizada pela nutricionista em parceria com o Departamento de Nutrição e Exercício da Universidade de Copenhagen, descobriu que o esporte recreativo aliado a um cuidado alimentar pode fazer muita diferença em pacientes diabéticos. “Concluímos que o futebol combinado com a dieta foi eficaz em aumentar a aptidão física, em reduzir o colesterol total e triglicérides, e em facilitar os efeitos da insulina, proporcionando melhores ferramentas na prevenção de riscos cardiovasculares e complicações do diabetes tipo 2 do que a dieta isolada”, revela.
Todavia, a nutricionista lembra que só um especialista pode avaliar a necessidade da utilização dos remédios: “Independente do uso ou não de medicamento no tratamento do diabetes o paciente deve realizar exames periódicos e procurar o médico regularmente para o controle da doença.”
E mesmo que a pessoa decida tentar utilizar o “tratamento” vendido na internet, o Dr. Minicucci aconselha: “se ainda assim a pessoa quiser comprar esse método, recomenda-se que ela não pare de tomar a medicação, consulte o seu médico e continue a medir a glicemia. Para quem está desesperado, resistir a isso é muito difícil. O tratamento do diabetes pode ser penoso, e muitas vezes é muito caro, mas vantagem é que se a doença estiver bem controlada, você pode ter uma vida longa e sem complicações”.
Mama amiga revela que existe beleza após a mastectomia
Por Nany de Castro para Gazeta de Pinheiros
O Outubro Rosa colore o mundo e ultrapassa fronteiras geográficas culturais e sociais em nome da conscientização sobre o Câncer de Mama. Desde 1990, a fundação americana Susan G. Komen usa o laço rosa como símbolo da luta contra a doença que, segundo Instituto Nacional do Câncer, deve acometer 57.120 brasileiras até o fim de 2014.
Se descoberto no início, a chance de cura do câncer de mama pode chegar até 100%, entretanto o tratamento pode deixar marcas emocionais profundas com a necessidade da retirada de um ou até dos dois seios. Para tornar menos difícil a vida de uma mulher que retirou os seios aos 31 anos surgiu a Mama Amiga. Myrian Sanchez e sua prima Wanda Sanchez, que tinha sido mastectomizada, abriram um negócio para auxiliar outras jovens que passavam pelo mesmo problema há 30 anos. Hoje os produtos da loja abraçam também as mulheres com seios grandes.
Os sutiãs e biquínis com espaço para a inserção de próteses especiais preenchem mais do que o espaço das mamas retiradas, eles resgatam um pouco da feminilidade perdida nesse período conturbado. Conheça melhor o trabalho de Myriam Sanchez nessa entrevista exclusiva:
Gazeta de Pinheiros: Você acredita que campanhas como Outubro Rosa são eficazes para a conscientização sobre o Câncer de Mama?
Myriam Sanchez: Atualmente se comenta mais sobre o assunto, mas ainda há preconceito. A mulher se esconde quando sofre a mastectomia, ela fica em uma tristeza profunda e se retrai. Muitas vezes o médico e a enfermeira que auxiliam no tratamento é que aconselham a mulher a procurar produtos especiais. Porque ela acaba usando produto inadequado, improvisado e começa a ter outros problemas porque a prótese mamária foi desenvolvida para atender a necessidade do equilíbrio do corpo. A mulher tem que usar para equilibrar a coluna, não é só estética. Ela também recupera a autoestima com produtos bonitos, modernos para se sentir valorizada. Nosso objetivo é deixar a mulher mastectomizada com alto-astral, com alegria em adquirir os produtos e usa-los corretamente.
Eu acho o Outubro Rosa importante pela conscientização sobre o Câncer de Mama, porque quanto mais se falar no assunto, mais as mulheres ficam ligadas e mais vai haver o diagnóstico precoce. Quando ela faz a detecção precoce e há o tratamento, ás vezes ela não vai precisar fazer a mastectomia.
GP: Qual a dica que você dá para as mulheres que estão passando por esse problema?
MS: As mulheres não podem perder a esperança, devem usar os produtos de forma adequada. Mesmo que ela vá fazer a reconstrução, que esteja com a coluna correta, sem estar torta. Elas devem enfrentar os problemas de uma forma amena para poder superar essa parte do tratamento.
GP: Como os familiares e amigos podem auxiliar nesse momento?
MS: Eles devem dar apoio total e irrestrito porque a pessoa fica sem chão, com uma realidade muito agressiva pela mutilação que ela sofreu. Se acompanharem o tratamento e estiverem presentes com carinho, a mulher vai se sentir amada e o amor consegue vencer muitas barreiras.
GP: Foi aprovada uma lei que o SUS deve cobrir cirurgias de retirada de mama e de reconstrução imediata. Em sua opinião, quais serão os benefícios dessa ordem?
MS: Apesar de ser Lei o SUS cobrir cirurgias de reconstrução de mama, o déficit ainda é grande porque o numero de mastectomia ainda é muito menor do que o de a de restauração. Se o próprio governo não faz, o convênio médico não se sente na obrigação de cumprir essa ordem. Essa lei não está sendo cumprida à risca. Eu acho interessante porque a mulher pode optar e fazer a reconstrução. Deveria ser opção dela, não que ela não faz porque não tem oportunidade.
Livro de Margareth Mitchell pinta um retrato dos EUA do século XIX
Por Nany de Castro para Cuido.me
As pessoas que gostam de boas histórias vão se encantar com o livro “E o Vento Levou” (Gone with the Wind) da escritora americana Margarteh Mitchell. O filme clássico de 1939 conta boa parte dos acontecimentos da obra, entretanto omite muitos outros dados históricos da Guerra Civil Americana (1861-1865).
A obra gira em torno de uma jovem chamada Scarlet O´Hara. Sua força e ambição contrastam com as heroínas abnegadas dos romances tradicionais e dão um colorido especial ao livro. A filha de imigrantes irlandeses vê seu mundo destruído com a convocação de seus admiradores para a luta e declara guerra aos padrões femininos da época, onde as mulheres dependiam totalmente de seus maridos e não podiam ter seus próprios negócios. Em seu combate por independência, ela reencontra o conquistador Rhett Butler e cultiva o amor platônico por Ashley Wilkes.
O filho único da jornalista americana pinta um quadro claro da consciência da elite americana de vitória, exibe o preconceito racial e a humanidade de personagens apaixonados pela vida.
O “E o Vento Levou” foi publicado pela primeira vez em 1936 pela editora Macmillan Publishers, e já no ano seguinte ganhou os prêmios Pulitzer e National Book Award. Hoje, o volume de 962 páginas foi publicado pela editora Itatiaia e pode ser encontrado nas livrarias virtuais e físicas de todo o Brasil.

Afinal, qual a diferença das águas minerais?
Especialista dá dicas para consumir o liquido da vida sem medo
Por Nany de Castro para o Cuido.me
A água que compõe quase 90% do sangue que corre nas veias é responsável pelo bom funcionamento dos orgãos. E para manter a saúde, os especialistas indicam que uma pessoa deve consumir pelo menos 3 litros por dia. Mas diante de tantas opções de água vendidas no supermercado fica difícil saber qual a distinção entre elas. De acordo com o engenheiro e consultor José Carlos de Castro Júnior, a diversidade de águas depende da fonte de onde ela é extraída: “A diferenciação está relacionada ás quantidades dos sais dissolvidas na água mineral. Cada região que abastece os poços ou fontes com um determinado aquífero têm substâncias especiais”.
As águas leves são resultados de “uma filtração natural. A substância passa pelas rochas e fica com menores quantidades de sais dissolvidos”, explica o consultor. Já as águas com rótulo “levemente radioativas” indicam que a fonte de onde ela é extraída está em contato com baixa dose de elementos radioativos que desintoxicam o organismo e aceleram o metabolismo.
Na hora de comprar uma garrafa ou galão de água mineral é necessário ficar atento às informações que vêm nos rótulos. Confira algumas dicas do especialista:
Observe a data de validade do produto. A água mineral tem validade por 12 meses, já a gaseificada deve ser consumida até 6 meses depois de ser engarrafada.
Não consuma água que tiver objetos estranhos dentro do recipiente lacrado.
Observe se a garrafa, o galão ou o copo estão bem lacrados antes de beber a água.
Limpe o galão com um pano umedecido em uma solução de água e bicabornato de sódio.
Ao colocar o galão de água sobre bebedouros de barro ou plástico, é necessário fazer uma limpeza semanal desses objetos para garantir a qualidade da bebida.

Batom deixa sua marca na história
Conheça origem do cosmético favorito das mulheres
Por Nany de Castro para o Cuido.me
Responsável pelas mais diversas cores dos lábios, o batom tem uma história milenar e continua a ser um dos cosméticos mais utilizados pelas mulheres. Originado na antiga mesopotâmia, acredita-se que era derivado de pedras preciosas trituradas. No Egito, ele era feito a partir de uma substância conhecida como Púrpura de Tyr para dar mais sensualidade às princesas. Já na grécia, a combinação da raiz vermelha polderos com cerato e mel resultava em uma pasta para dar aspecto mais saudável às mulheres. Porém, no século II, ficou proibido o uso do batom antes do casamento grego.
A palavra batom só começou a ser utilizada no início do século XX, quando o perfumista francês Rhocopis inventou uma massa feita de talco, oléo de amenedôas, essência de bergamota e limão, e chamou-a de “bâton serviteur”. O objeto de beleza que era moda na Inglaterra da rainha Elizabeth I, virou símbolo do pecado e passou a ser a marca de prostitutas e atrizes na maior parte do século XIX.
Mas em 1921, esse cosmético tomou a forma de tubo com uma base de gordura capaz de colorir os lábios de maneira uniforme e conquistou as donas de casa americanas. Hoje, o batom contém pigmentos, ceras, óleos e emolientes, que além de embelezar, protege os lábios e faz parte do make de todos os tipos de mulheres.
A especialista dá dicas do que usar na higiene do neném
Por Nany de Castro para Cuido.me
Ter um bebê em casa muda totalmente a rotina da família e até a atmosfera do ambiente fica com um cheirinho especial. De acordo com a pediatra Lilia Jane Marques não é necessário investir em perfumes para deixar o neném com um aroma gostoso: “bebê limpinho é cheiroso por natureza”. A especialista afirma que um banho, utilizando sabonete, já é o suficiente para garantir a higiene da criança durante o dia. “O excesso de sabonete pode tirar a proteção gordurosa natural da pele, tornando-a ressecada e mais sujeita a inflamações”, explica.
Já nas estações mais quentes como Primavera e Verão ou quando o filhote tiver feito muito cocô, o sabonete pode ser usado com mais frequência apenas nas áreas mais sujas como pescoço, axilas e bumbum.
Confira mais dicas da Dra. Lilia para garantir a limpeza do bebê:
Evite usar cosméticos para a limpeza do bebê nos três primeiros meses. Faça a higiene com algodão e água morna quando for limpar o bumbum e o fazedor de xixi.
Faça a higiene da boquinha do neném uma vez por dia. Passe com delicadeza uma gaze umedecida com água morna na região.
Procure não beijar o rostinho do bebê no primeiro mês.
Saiba o que usar nesse momento tão importante da sua vida
Por Nany de Castro para o Cuido.me
“Transformação” é a palavra perfeita que define bem o período da gravidez. Além das mudanças hormonais, todo o corpo da mulher se adapta para abrigar uma nova vida. Por isso é importante manter os cuidados com a saúde e com a aparência nesse momento tão especial. Foi-se o tempo que a grávida usava apenas camisas muito largas ou macacões com um espaço para comportar o crescimento da barriga, a indústria têxtil pensa nas gestantes e oferece muitas opções de roupas para as futuras mamães. Confira alguma dicas de como se vestir bem na gestação:
Se a intenção é mostrar apenas a barriga e não os quilinhos a mais, invista em roupas com tons escuras como azul marinho e preto. Porém se você gosta de estampas, escolha as que são menores. Deixe o colorido para os detalhes das peças.
Dê preferência para tecidos mais leves como malhas e algodão, eles dão um melhor caimento nas roupas. Nada de ficar com roupas largas ou apertadas demais. O ideal é ressaltar apenas a barriga.
Quando for usar calças e saias, escolha as que têm elástico e cintura mais alta. Abuse das leggings com batas ou camisas um pouco mais compridas.
As calcinhas de algodão que não apertam e sustentam a barriga devem ser as preferidas nesse momento. Porque além de confortáveis, elas diminuem a chance do aparecimento de celulite e não prejudicam a circulação.
Conheça as opções que a medicina tem para solucionar o problema
Descobrir alguns vazinhos nas pernas pode estragar o dia de qualquer mulher. Porém, existem muitas formas de se evitar que elas continuem aparecendo. Se elas já estão em estágio avançado, a medicina já oferece muitas opções para eliminar de vez esse indesejável problema. Veja como é possível!
Movimente-se
Nada de ficar parada na mesma posição o dia todo. Mexas as pernas e ande por 5 minutos para cada hora e meia que você ficar imóvel. Os músculos das pernas precisam auxiliar na circulação do sangue.
Use meias compressoras
Ao comprimir um pouco mais a região do tornozelo, as meias facilitam a circulação do sangue e amenizam as dores nas pernas.
Coma melhor!
A dieta equilibrada com alimentos ricos em flavonoides como brócolis, maçã, cebora roxa e vinho deixam os vasos sanquíneos mais resistentes. Fique de olho para não engordar e sobrecarregar os membros inferiores.
Faça atividades físicas!
Fortaleça os músculos da batata da perna com caminhadas, aeróbicas e hidroginástica. Essas atividades estimulam a circulação.
Para algumas intensidades de varizes, mudar os hábitos pode não ser suficentes. Conheça algumas técnicas que a medicina oferece para acabar de vez com esse problema:
Escleroterapia – o paciente passa por algumas sessões onde um líquido é injetado na veia danificada. De forma simples e rápida, as varizes são destruídas, sem a necessidade de um repouso depois da aplicação.
Laser – a emissão dos raios na perna aumentam o calor nas veias e eliminam as varizes. É indicado quando o problema ainda é leve.
Microcirurgia – Com pequenos cortes, o médico retira as veias afetadas. Nesse procedimento, o paciente precisa repousar durante um dia.
Cirurgia – As varizes e microvarizes são retiradas em um hospital porque o médico precisará anestesiar o paciente, e ter um maior cuidado com a veia Safena, que já foi danificada. Esse procedimento exige repouso por duas ou quatro semanas. O pós-operatório pode ser com dores, inchaços e hematomas.
Governo Federal caça servidores corruptos
Por Nany de Castro/RedeTVi
Casos de corrupção no Brasil não têm se limitado aos escândalos políticos, segundo aponta o último balanço da Controladoria-Geral da União (CGU). Os dados divulgados indicam que o Governo Federal expulsou 2969 funcionários públicos por atos ilícitos, no período entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010.
Nos últimos dois anos da contagem, o índice de aumento das punições foi de 18.94%. Totalizando 521 penalizações no ano passado, e 438 em 2009. A principal atitude infligida foi a demissão, com 433 casos. Foram cassadas 35 aposentadorias, e 53 pessoas tiveram seus cargos destituídos.
A utilização de cargos para obter vantagens foi a infração mais registrada nos últimos oito anos, com 1579 casos. A deslealdade do funcionário público (improbidade administrativa) foi julgada em 933 casos, e o recebimento de propina em 285.
Para o especialista em administração pública da USP, Isaías Custódio, os números são pequenos em relação a quantidade de servidores no País, que chega a 522.752. Ele avalia a situação como positiva: "Tivemos um avanço considerável, esses índices são sintomas de que temos mais transparência”.
Segundo Custódio, toda a denúncia contra um servidor deve ser investigada e pode levar tempo. "É difícil apurar com clareza o acontecido, já que casos de corrupção não são feitos às claras".
Apesar dos dados comprovarem que há corrupção nas estatais, a servidora pública, Eliana de Aquino Bonilha, afirma que nunca presenciou situações como as que foram punidas. Porém, admite que alguns empregados estatais podem se esforçar menos nas tarefas diárias: "Acredito que no serviço público isso acontece com mais frequência porque há menos controle e há a sensação de que "o patrão está mais longe"".
Já o advogado Reynaldo Marques, que estagiou em orgãos públicos, diz que viu atos considerados ilegais sendo cometidos, mas não como os punidos pelo Governo Federal: " A utilização de materiais da administração pública para interesse pessoal é vedada, mas às vezes são feitas vistas grossas para a impressão de documentos pessoais em máquinas da administração pública, por exemplo. "
Atos ilícitos visíveis ou não, podem gerar prejuízos. O administrador público explica que as consequências da corrupção no Brasil não se limitam aos cofres públicos, atingem o mercado de um modo geral:” O estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial mostrou que o Brasil tende a comprometer investimentos privados, porque os investidores temem pagar um preço alto pelos comportamentos éticos ruins.”
E para finalizar, Custódio aponta algumas medidas que podem evitar a corrupção no funcionalismo público, tais como: fazer auditorias frequentes e independentes; investir e utilizar a tecnologia para identificar desvios de conduta; incentivar a rotatividade nas gerências, para que o poder não se concentre em uma pessoa; e balancear as responsabilidades.
Salário mínimo deveria superar R$ 2 mil, aponta Dieese
Por Nany de Castro/RedeTVi
Aluguel, roupas, comida, transporte e artigos de higiene são algumas das despesas que deveriam ser supridas com o salário mínimo. Essa é a previsão do Decreto-Lei nº 399 de abril de 1938 da Constituição Brasileira.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese), no entanto, para garantir as necessidades básicas a renda mínima deveria ser maior que R$ 2 mil. No último dia 30, foi aprovado, por uma medida provisória assinada pelo presidente Luiz inácio Lula da Silva, o aumento de R$ 540,00. Porém, o reajuste está longe de atingir o valor determinado pelo órgão como suficiente.
O novo valor estipulado deve ser repassado para as 15 milhões de pessoas que recebem aposentadoria, pensão e auxílio do governo, o que geraria o custo extra de R$ 5,148 bilhões aos cofres públicos. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, um valor muito além causaria um buraco no orçamento, prejudicando as contas públicas.
As consequências não se limitam aos cofres do governo: "O salário mínimo também é custo para o setor serviços. Quanto maior o aumento, maior a tensão por repasses nos serviços básicos do dia-a-dia que representam 30% das despesas familiares", explica o economista.
Isso indica que os preços de produtos e serviços podem aumentar e o dinheiro da população não seja o suficiente para comprar o que o consumidor estava habituado.
Apesar de afirmar que o salário mínimo não é suficiente para o sustento das necessidades básicas, Braz acredita que o controle da inflação é importante para manter a valorização do mínimo: "Acho que devemos continuar trabalhando na construção de condições macroeconômicas que permitam a continuidade do processo de valorização da renda do trabalhador".
Enquanto os valores cogitados para o salário mínimo variam entre R$ 540 e R$ 580 - crescimentos entre 5,88% a 6,8% - a renda dos parlamentares brasileiros passou a ser de R$ 26,7 mil. O aumento ficou entre 61,8% para deputados e senadores, e 133,9% para presidente e vice-presidente. Totalizando R$ 1,9 bilhão a mais nas folhas de pagamento das assembleias estaduais e câmaras municipais. "Este valor não é desprezível no contexto atual, já que o governo deseja reduzir seus gastos", conclui o economista da FGV.
Ar condicionado pode agravar doenças respiratórias, diz especialista
Por Nany de Castro/Redação RedeTVi
As altas temperaturas, comuns neste período do ano, contribuem para o aumento da procura por ventiladores e condicionadores de ar em todo o País. Porém, a combinação calor, chuva, e ar condicionado pode ser ideal para a propagação de doenças respiratórias.
Segundo o médico Pneumologista da Santa Casa de São Paulo, dr. Igor Polonio, o ar condicionado contribui na propagação de vírus respiratórios e bactérias. A falta de higiene nos condicionadores pode facilitar as transmissões: "O ar condicionado, principalmente quando não tem limpeza e manutenção adequada, pode apresentar propagação de fungos ("bolor") em seus filtros, o que pode causar exacerbações de asma e rinite alérgica".
O dr. Polonio salienta que as pessoas que têm doenças respiratórias como asma, enfisema e bronquite crônica devem evitar ambientes com ar condicionado. Uma vez que, de acordo com ele, "nestes pacientes o mecanismo de defesa pulmonar está prejudicado".
Para o pneumologista, a população de grandes cidades como São Paulo têm a saúde respiratória mais frágil devido a poluição. E que a melhor forma de prevenir problemas pulmonares é se afastar de lugares poluídos e não fumar: "O cigarro é uma das maiores causas de poluição doméstica do mundo e muitas vezes, em alguns ambientes, se torna pior do que a poluição, mas ambos podem causar doenças como câncer".
"Transexual pode ter surtos após cirurgia", afirma especialista
Neste ano, o Conselho Federal de Medicina autorizou o Sistema Único de Saúde (SUS) a cobrir a cirurgia de readequação sexual de transexuais femininos, ou seja, mulheres que desejam se transformar em homens. No Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, o processo, entre cirurgias, tratamentos psicológicos, psiquiátricos e endocrinológicos dura em média quatro anos.
Desde 1998, a operação em pessoas transexuais masculinos foi liberada no Brasil, entretanto, era como experimento em hospitais públicos e universitários. Mas, apenas em 2002 a cirurgia em transexuais femininos foi autorizada.
De acordo com a dra. Elaine Frade Costa, endocrinologista Clínica e médica assistente do Serviço de Endocrinologia do HC, dos 350 pacientes atendidos, cerca de 30% são transexuais e podem realizar a cirurgia. "O transexual é um indivíduo que faz tudo para se transformar no outro sexo, não importa o que você imponha para ele", explica.
O diagnóstico, que é o primeiro passo, precisa ser feito com atenção. O dr. Alexandre Saadeh, psiquiatra do HC e professor de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo afirma: "A diferenciação é importante, pois nem todos podem ir para a cirurgia e se beneficiar com ela. Alguns podem se desestabilizar e até mesmo enlouquecer nos casos extremos." Ele completa que a pessoa que deseja realizar essa cirurgia não deve ter outro diagnóstico psiquiátrico grave.
Após ter certeza que a mulher é transexual, começa o tratamento de reposição hormonal com a testosterona, que é responsável pelo aumento da disposição física e do desejo sexual. Esse processo acontece durante toda a vida do paciente, com intervalo de 15 a 21 dias e não pode ser interrompido. "A falta do hormônio, tanto no sexo masculino,quanto no feminino causa danos. Ele pode desenvolver osteoporose e fraqueza muscular", explica a endocrinologista.
Passos da Cirurgia
Enquanto o corpo e a mente vão se transformando gradativamente, acontecem o processo cirúrgico de readequação sexual . Ao todo são quatro cirurgias irreversíveis, que se realizam com intervalos de seis meses, totalizando dois anos.
A primeira intervenção cirúrgica é a retirada de mamas. Nela, as aréolas também são redefinidas para que fiquem semelhantes às masculinas. Segundo a dra. Elaine, os seios incomodam muito aos pacientes, que antes da cirurgia chegam a esconde-los com faixas e roupas largas.
Em seguida são extraídos o útero e ovários e a parte superior da vagina por laparoscopia ( introdução de uma lente por uma cisão no abdômen).“ Essa cirurgia é importante porque a reposição hormonal pode vir com o tempo determinar mais doenças uterinas”, esclarece a dra. Elaine.
A próxima operação é a colpectomia, que é o ressecamento e a retirada do canal vaginal. Na sequência realiza-se a genitoplastia, quando os grandes lábios passam a ser uma bolsa escrotal, que envolve duas próteses de silicone, simulando os testículos.
A ortofaloplastia é a última cirurgia e pode ser uma das mais impactantes. Nela, o clítoris é liberado da pele que o prende a pelvis, e torna-se um pênis com quatro ou cinco centímetros. A uretra, canal por onde passa a urina, é alongada e colocada no orgão. A partir dessa cirurgia, a pessoa pode urinar em pé, ter ereção e ejacular o líquido que anteriormente umidecia a vagina.
Satisfeita, dra. Elaine, que acompanha todo o processo de tranformação dessas pessoas, afirma que se realiza com seu trabalho. "São pacientes sofridos, que foram muito discriminados. Eles sempre vêm , acham que todo mundo quer matratá-los. Me sinto realizada e acho que faço um bom trabalho, porque os meus pacientes foram todos muito bem adaptados", finaliza a médica.
As pessoas transexuais que desejam passar pelo processo de readequação sexual podem entrar em contato com o Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (AMTIGOS) do HC pelo telefone (11) 3069-6576 e marcar a triagem. Elas são realizadas às sexta-feiras, a partir das 08h30 com o direcão do dr. Alexandre Saadeh.
Fonte: RedeTV!
Excesso de chuva afeta bolso do consumidor
Por Nany de Castro/RedeTVi
Os excessos de chuvas no início de 2011 não têm prejudicado somente as regiões atingidas, os produtores e consumidores do mercado de hortifruti também acabam sofrendo as consequências dos tempos instáveis.
Prova disso, são os aumentos dos preços das hortaliças como agrião, alface,rúcula, brócolis, couve-flor que já podem ser notados pelos consumidores nas feiras-livres e supermercados. O reajuste entre 15% a 60% foi a maneira encontrada pelo pequeno produtor de compensar suas perdas.
Segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), essa situação é normal em períodos de chuvas. De acordo com a Ceagesp, os altos preços devem permanecer até a segunda quinzena de março.
Todavia, os reflexos das grandes quantidades de chuvas tomou proporções maiores no estado do Rio de Janeiro. A economista do Centro de Estudos Agrícolas da FGV, Ignez Vidigal Lopes explica: "A situação se tornou mais grave, pelo fato que grande parte do abastecimento desses itens ser produzido na região serrana, atingida pela tragédia dos deslizamentos, que interromperam as vias de escoamento e isolaram regiões produtoras."
Mas, isso não indica que os produtos não serão encontrados pelos consumidores : "...a elevação dos preços deverá viabilizar o fornecimento a partir de regiões e mercados mais distantes", afirma a economista.
A sugestão de Lopes e da Ceagesp aos consumidores é a mesma: a substituição de cardápio. Alimentos como batata, cebola, beringela, pimentão e milho são opções de vegetais para consumo, já que não sofreram com as condições climáticas. As frutas como mamão, uva, melão, melancia, limão, manga, banana estão em safra, logo o preço está acessível e pode ser fácil encontra-los nos mercados.
exelente blog..
ResponderExcluir;)